domingo, 19 de abril de 2015

Os desaparecimentos do Estreito de Bass


O caso mais famoso ocorrido no local é o do piloto Frederick Valentich, mas não é o único.
O Estreito de Bass está localizado na Austrália, entre a Tasmânia e a parte central da Austrália, tem esse nome em homenagem ao explorador George Bass. 
Em 21 de outubro de 1978 o piloto de 20 anos Frederick Valentich decolou do aeroporto de Moorabbin em um monomotor DSJ Cessna, com o intuito de voar sobre o Estreito para a King Island. Às 7:06 da noite ele comunicou a torre que estava com problemas. Ele disse que uma aeronave metálica, com uma luz verde, estava "orbitando" o Cessna.

Muitos minutos após ele comunicou que o objeto havia sumido - e o motor do Cessna estava fraco e engasgando. Às 7:12, após um longo som metálico, o contato via rádio foi perdido. As autoridades lançaram imediatamente uma busca por ar e mar. Um Orion (foto abaixo) da RAAF passou todo o domingo, 22 de outubro, em perfeita visibilidade, vasculhando a área onde o Cessna "desapareceu". Mas o piloto e seu avião nunca mais foram vistos, apesar de o avião estar equipado com salva-vidas e seus destroços flutuarem para facilitar a visualização. Nem um pedaço do avião foi jamais encontrado.
Nem as autoridades civis nem as militares falam muito sobre assuntos desta natureza. A primeira vez que este caso foi falado, foi em um programa de rádio de Melbourne, quando foi feito uma pequena reportagem sobre o caso. 
Sob intensa pressão dos jornais e das emissoras de TV, o Departamento de Transporte, até então relutante, liberou o que eles diziam ser a transcrição de toda a comunicação do avião com a torre.
Menos de doze horas após a interrupção do contato com o Cessna, um avião de passageiros com nove pessoas a bordo desapareceu nas Ilhas Salomão. A RAAF participou das buscas, mas assim como Valentich, nenhum destroço foi encontrado.

Aeronave Orion da RAAF



Mapa do local

Placa em homenagem a Valentich
Mas ainda tinha mais. Em novembro o ufólogo Paul Morgan apresenta fotos que poderiam ser relevantes para o caso Valentich. Fotos batidas por Roy Manifold.
Em 21 de outubro 20 minutos antes de Valentich reportar o seu avistamento, Roy havia montado um tripé para tirar fotos do por do sol no Estreito de Bass, ele tirou seis fotos.
Ele não imaginava que havia algo de diferente nos negativos até que sua esposa ir buscar as fotos no local de revelação. (Para aqueles que não sabe, antigamente as fotos ficavam guardadas em um filme [negativo] e precisavam ser reveladas em uma sala escura, no ápice da tecnologia revelava-se em uma hora)
As primeiras cinco fotos não mostraram nada diferente (somente uma onda batendo em uma pedra). Mas na sexta foto um estranho objeto pode ser visto no subindo para o céu, em um borrão de velocidade. (as imagens em movimento ficavam borradas, às vezes)
Depois de uma análise nos negativos ficou detectado que não houve qualquer problema com o negativo e o que estava gravado lá deveria estar no céu.
A RAAF disse que se tratava apenas de uma "cumulus" no estágio de morte. Mas há muitos problemas nessa interpretação, haviam "estratus" no céu, estes tipos de nuvens normalmente não são vistas juntas. Além disso em 6 fotos em um intervalo de 20 segundo só a última mostra o "objeto". E mais ainda pela análise a "nuvem" deveria estar a 193 Km/h.


Outros casos:
Em 19 de outubro de 1934 o avião dos correios Miss Hobart, que carregava dez passageiros desapareceu sobre o estreito. Como no caso Valentich a visibilidade era boa e não foram encontrados destroços.

Em 2 de outubro de 1935. Menos de um ano após o caso do Miss Hobart, um outro avião, o Loina (palavra aborígene para "o sol") desaparece sobre o estreito. Com 3 passageiros e 2 tripulantes. Desta vez haviam destroços, muito poucos e nem sinal das pessoas.
Além de aviões barcos também desapareceram sem deixar rastro.
1870: O Harlech Castle desapareceu no estreito. Nem sinal do barco ou de seus 23 tripulantes foi encontrado.
1901: O S.S. Federal desapareceu com 22 tripulantes.
1906: O navio de carga alemão Ferdinand Fischer desapareceu no local. Nem destroços nem sobreviventes.
1920: Os capitães do exército W. Stutt e A.G. Dalziel decolaram em um De Havillan 9a para procurar duas escunas. O avião nunca retornou. Nem o avião nem os barcos jamais foram encontrados.
1969(véspera de natal): Uma aeronave leve que estava voando de King Island para Moorabin desaparece no estreito.
1979: O yacht Charleston desapareceu no local.
1982: O yacht Brenda desaparece em sua viagem inaugural.
1983: O barco de pesca Anteak desapareceu.
1984: Um navegador bulgário, em uma viagem de volta ao mundo, desapareceu no local.

Vida longa e próspera!

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